A versão de produção mais insana da Ford Ranger acaba de ter sua produção iniciada pela empresa norte-americana. A nova Ford Ranger Raptor começou a ser fabricada na planta da marca em Rayong, na Tailândia. Pelo menos por enquanto, a nova picape média desenvolvida pela Ford Performance está confirmada somente para mercados da Ásia-Pacífico que usam a direção do lado direito.
De acordo com a Ford, a nova Ranger Raptor “cria uma nova referência no segmento de picapes médias fora de estrada”. Muito mais que um modelo com mudanças somente no visual, a nova picape se diferencia por recursos que garantem maior valentia nos mais diferentes tipos de terreno. Entre eles, a suspensão mais alta para permitir uma maior distância em relação ao solo (28,3 cm), além da bitola mais larga com 2,10 metros e ângulo de entrada de 32,5º e ângulo de saída de 24º.
O conjunto inclui também sistema de gerenciamento de terreno com seis modos de condução, como o “Baja” que altera a resposta do acelerador do utilitário para off-road em alta velocidade, promove mudanças nas trocas de marcha, altera a tração para o modo 4×4 e reduz a atuação dos controles de estabilidade e tração. Há ainda conjunto de suspensão reforçado com amortecedores Fox e rodas de 17 polegadas calçadas com pneus todo-terreno BF Goodrich.
O motor é um 2.0 litros turbodiesel de quatro cilindros, que consegue desenvolver 213 cv e 51 kgfm, associado a um câmbio automático de 10 marchas e tração nas quatro rodas. Dados de desempenho do modelo, porém, ainda não foram divulgados.
Durante o desenvolvimento da Ranger Raptor, a Ford realizou testes no deserto do Outback, na Austrália, e também na Califórnia, nas mesmas trilhas do deserto onde nasceu a F-150 Raptor. “É o terreno mais difícil que pudemos encontrar, no mesmo nível das competições de Baja 1000 e do Rally Dakar”, diz Hermann Salenbauch, diretor global da Ford Performance. “É a melhor área do mundo para testar uma picape como essa: se ela sobreviver lá, pode sobreviver em qualquer lugar. A Ranger Raptor excedeu as expectativas e vai mudar para sempre o modo como o mundo define as picapes médias”.